O título e teor dessa matéria me lembrou essa imagem que vi em outra discussão, e que repito aqui:
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Daqui a pouco vão dizer como as bicicletas podem acabar com a epidemia de ebola na África, resolver conflitos políticos, trazer paz no Oriente Médio e nos ajudar a explorar Marte sem gastar dinheiro.
Acho que essa adoração às bicicletas como se fosse o monolito de 2001 é um reflexo de como o pensamento político está polarizado no país (e em outros cantos do mundo). Não basta se opor ao status quo, tem que ser xiita nas suas convicções. O mesmo vale pro outro lado, e pessoas que apoiam os carros começam a defender violentamente suas posições.
Como já disse Benjamin Franklin, quando foi acusado de ter visões radicais: “Eu sou extremado somente na minha moderação”. Eu aqui, no meu radicalismo de centro, só consigo sentar e ficar olhando o circo entre os dois lados radicais se estapeando. É tudo muito caricato.